09 junho 2006

Progredindo na edificação da Igreja

Sabemos que as muitas denominações religiosas espalhadas pelo mundo, são constituídas pelos mais diferentes tipos de pessoas. Há aqueles que as freqüentam por tradição. Alguns por costume.

Outros fazem questão de estar numa igreja unicamente para ter direitos, especialmente para o ofício fúnebre no fim de sua jornada terrena. Outros participam conscientemente, só que, infelizmente, não querem assumir nenhuma responsabilidade de trabalho. Mas há também, graças a Deus, aqueles que participam da vida da Igreja de maneira ativa e dinâmica, respondendo positivamente ao chamado de colocar dons, bens e tempo a serviço da missão de Deus.

O texto da Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 14, versículo 12 (NTLH), ressalta: “Por isso, já que vocês estão com tanta vontade de ter os dons do Espírito, procurem acima de tudo ter os dons que fazem com que a igreja cresça espiritualmente.” Nem sempre as motivações que as pessoas têm para servir são corretas. Algumas vezes o serviço visa a auto-edificação, auto-projeção e, até mesmo, a fomentar o espírito de concorrência.

O apostolo Paulo inicia o capítulo 14 com as palavras: “Esforcem-se para ter amor”. Mas que amor é este? Trata-se de Jesus Cristo, que é a personificação do amor. Ele deve ser a motivação para o nosso servir: servir, e não ser servido. Seguindo este amor, ou seguindo o Evangelho de Cristo, não haverá mais lugar para motivações de só ser servido, nem egoísmos e interesses no serviço da Igreja cristã. Na igreja de Corinto havia uma grande busca por dons espirituais. O apóstolo Paulo anima os cristãos para essa busca, mas ele também toma tempo para instruí-los quanto à motivação e ao objetivo de toda e qualquer prática dos dons que o Espírito Santo dá.

Sabemos que os membros do corpo humano são todos interdependentes: um está a serviço e depende do outro. O quadro do corpo humano é uma ótima ilustração para definir a motivação, o alvo e a prioridade dos dons e dos serviços na igreja. A cabeça, Jesus Cristo, o amor encarnado de Deus, é a motivação para o nosso servir. O alvo do empenho de cada cristão é o apoio mútuo e o bem estar do corpo, isto é, a edificação da Igreja.

Oremos: Bondoso Deus, liberta-nos das falsas motivações que temos para servir. Sê tu o Senhor da nossa vida, ensinando-nos a servir com os nossos dons, visando a edificação da tua Igreja. Amém.

Pastor Edemar Zenkner

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